terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Importância da Boa Hidratação no Esporte

A água é o maior componente do corpo humano ocupando entre 45 e 70% de seu volume, e possui papel primordial na regulação da temperatura corporal, dividindo-se em 2 componentes: fluídos intracelulares e fluídos extracelulares.

Para um adulto sedentário, a ingestão diária de água confere precisamente as perdas de água que ocorrem pelo corpo.

A perda de água normalmente é de 2 à 3 litros por dia para indivíduos submetidos a temperaturas climáticas, com 50% do total perdida em forma de urina. Durante exercícios intensos, em ambiente quente, no entanto, esta quantidade de líquidos pode ser perdida em 1 hora, embora as taxas de suor sejam tipicamente menores para a maioria das pessoas.

A perda de suor (sudorese) é uma resposta fisiológica para o controle da temperatura central do corpo por meio da secreção de água, mas esta perda de líquido nem sempre é compensada pela ingestão de líquidos e regulação da temperatura.

Os exercícios podem elevar a taxa de metabolismo e apenas 20 a 25% da energia produzida são utilizados para desempenhar o exercício, com o restante sendo dissipado como o calor. Quando a demanda de energia é alta, como ocorre durante os exercícios físicos, altas taxas de calor são produzidas. Exercícios prolongados submetidos a temperaturas muitas elevadas reduzem drasticamente o desempenho. Mesmo em temperaturas moderadas (em torno de 20ºC), o desempenho já é relativamente prejudicado em relação aqueles submetidos a temperatura fria (em torno de 10ºC).

Mecanismo da perda hídrica durante o exercício

Inicialmente, a produção de calor aumenta durante o exercício físico em virtude da contração muscular, diretamente proporcional à intensidade do exercício realizado. O sangue venoso que drena o músculo em exercício distribui, por sua vez, o excesso de calor pelo centro do corpo. O comando termorregulador do corpo, localizado no hipotálamo, possui sensores térmicos que detectam o aumento da temperatura. A partir daí, o inicia-se uma série de ações fisiológicas destinadas a aumentar a perda de calor.
1. Aciona o sistema nervoso para iniciar a transpiração;
2. Aumenta o fluxo sanguíneo cutâneo.
O suor secretado na pele contém uma grande variedade de solutos orgânicos e inorgânicos que são perdas significantes quando grandes volumes de suor são produzidos. A composição eletrolítica do suor é variável, no entanto, a reposição dos mesmos se faz necessária.

A desidratação é prejudicial ao desempenho atlético tanto em esportes de longa duração quanto nos exercícios intensos. Mesmo um grau leve de desidratação como 1%, 2% ou 3% do peso corporal podem prejudicar a capacidade de desempenho e impedir um atleta de atingir o seu desempenho máximo. Já a perda excessiva de 5% do peso corporal pode reduzir a capacidade de esforço em aproximadamente 30%. Na prática, isto significa uma redução na qualidade dos treinos e uma redução correspondente da resposta adaptativa. A desidratação severa é potencialmente fatal, uma vez que o exercício nestas condições promove uma rápida elevação da temperatura corpórea e o início das complicações provenientes do calor.

Dicas práticas
• 2 h antes do exercício: ingestão de 500 mL de líquidos
• A partir de 1 h de exercício: 600 - 1200 mL de líquidos por hora de exercício
• O carboidrato é essencial como repositor energético e no retardo da fadiga
• Concentração ideal de carboidrato para hidratação: 6 - 8%
• Hidratar a cada 15 - 20 minutos de exercícios
• Pesar antes e após a competição ou treinamento é um procedimento simples e efetivo para determinar o quanto de líquidos deve ser ingerido.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Principais alimentos que reduzem a pressão arterial

Farelo de trigo: Rico em fibras que dificultam a absorção do colesterol e de açúcares. É fonte de magnésio, zinco e vitaminas do complexo B, nutrientes essenciais para o relaxamento dos vasos. Sugestão de consumo: duas colheres de sopa em sucos ou frutas.

Morango: Apresenta um pigmento chamado antocianina que atua na redução do colesterol ruim (LDL) e no aumento do colesterol bom (HDL). Além disso, combate o processo inflamatório envolvido nas doenças cardiovasculares. Sugestão de consumo: cinco morangos no café da manhã ou suco natural da fruta.

Semente de abóbora: Rica em vitamina A, E, magnésio e fibras que ajudam a prevenir doenças cardiovasculares. Apresenta potássio, mineral fundamental para melhorar a elasticidade dos vasos. Sugestão de consumo: torrar a semente no forno e consumir como aperitivo.

Clara de ovo: A albumina (proteína da clara do ovo) possui ação vasodilatadora. Sugestão de consumo: uma clara de ovo cozida diariamente.

Soja: A isoflavona, substância presente na soja, melhora a circulação sanguínea, pois impede a formação de placas nas artérias. Sugestão de consumo: uma concha média como substituto do feijão ou da lentilha.

Melancia: Apresenta substância chamada l-citrulina que no corpo se transforma em outra molécula contribuindo para a formação de óxido nítrico, um gás natural que relaxa a parede dos vasos sanguíneos. Sugestão de consumo: uma fatia média de melancia diariamente.

Nutrição para memória e concentração

Durante a preparação para concursos e vestibulares, necessitamos de maior poder de concentração, atenção, memória, disposição e combater o estresse. Uma boa alimentação pode potencializar o rendimento nos estudos e diminuir a ansiedade para as provas.

Nas vésperas, devemos evitar alimentos que não costumamos consumir em nossa dieta, para não corrermos o risco de ter desconfortos intestinais. Alimentos pesados e ricos em gorduras como feijoada, batata frita, molho de quatro queijos, carnes gordas e bebidas alcoólicas devemos passar longe, pois eles dificultam a liberação de energia para o cérebro.

Deve-se também evitar durante a prova o consumo balas, chocolates, salgadinhos e refrigerantes, pois eles aumentam o apetite e podem por consequência levar à perda de concentração.

A fonte coordenadora da memória é denominada de hipocampo. À medida que os neurônios do cérebro (córtex) recebem informações sensoriais, transmitem para o hipocampo. As maneiras de conservar ou revitalizar o hipocampo são:

- Alimentar-se de forma balanceada;
- Consumir diariamente 1,5 a 2 litros de água;
- Praticar pelo menos 30 a 60 minutos de exercícios físicos diários;
- Praticar exercícios mentais moderados, como leituras, estudos, práticas de exercícios que requerem raciocínio;
- Evitar a ansiedade;
- Manter a pressão arterial regular e a circulação sanguínea em bom estado;
- Evitar a incidência de metais tóxicos, tais como alumínio, chumbo, mercúrio, cádmio, bismuto, níquel e outros (reduzem o equilíbrio intelectual);
- Evitar o excesso de bebidas alcoólicas e o consumo de medicamentos químicos quanticamente desequilibrados.

Alimentos que nao podem faltar na mesa dos estudantes:

Ovo: Fonte de colina, que participa da formação dos neurônios e repara as células cerebrais avariadas. Produz acetilcolina, neurotransmissor fundamental para a memória e o aprendizado. Previne contra a depressão. Além de ser fonte de vitaminas do complexo B, que facilitam a comunicação entre os neurônios.

Peixe: Essencial para o cérebro, melhora a memória, a concentração e possui ação antiinflamatória. Protege os neurônios contra os radicais livres e preserva as membranas dos neurônios, colaborando para a troca de informações entre eles. Fonte de zinco o e selênio que estimulam a atividade cerebral, impedindo ondas de cansaço no final do dia.

Alface: Coma as folhas, talos e o coração, pois é aí que se concentram altas doses de lactucina, substância que age como calmante.

Laranja e maracujá: Previnem o cansaço e ajudam a combater o estresse. Contêm ainda vitamina C, que contribui para as defesas do organismo.

Maçã: é uma das principais fontes de fisetina, composto que favorece o amadurecimento das células nervosas e estimula os mecanismos cerebrais.

Frutas vermelhas: Possuem flavonóides, que exercem efeitos benéficos na aprendizagem e na memória porque protegem os neurônios e são capazes de reverter déficits de memória.

Brócolis: Vegetais de folhas verde-escuras, como brócolis e espinafre, são fontes de ácido fólico, vitamina necessária à formação do sistema nervoso do feto. Depois, participa de reações químicas que regulam a conexão entre as células nervosas e influenciam o desempenho cognitivo. Ajudam a manter a ansiedade bem longe.

Cereais integrais: Participa entre a troca de informações entre os neurônios e auxilia na memória. Isso acontece por serem ricos em vitaminas do complexo B, notadamente ácido fólico e vitamina B6.

Azeite de oliva: Fortalece a memória. Rico em ácidos graxos monoinsaturados, que integram a membrana das células nervosas e aceleram a transmissão de informação entre elas. Outras fontes são o óleo de canola e a linhaça. Para completar, o azeite extravirgem ainda fornece dois antioxidantes, que exercem efeito neuroprotetor: os polifenóis e a vitamina E (disponível também em outros óleos vegetais, como o de girassol, amendoim e milho, além do abacate e das nozes).

Suplementos alimentares que reforçam o cérebro:

Ômega–3:
É conhecido como o alimento do cérebro. Melhora o desempenho e preservar as funções cerebrais. Atua sobre a concentração, memória, motivação, neutraliza o estresse e previne contra doenças degenerativas cerebrais. Principal fonte: óleo de peixe.

Geléia real: Alimento especial da abelha rainha, rico em substâncias neurotransmissoras como o ácido glutâmico e outros 150 componentes ativos. Está envolvida diretamente no desenvolvimento do cérebro e memória e no aumenta do fluxo sanguíneo diminuindo significativamente a pressão arterial.

Chlorella: É uma alga verde, rica em clorofila e aminoácidos como metionina e cisteína, que tem poder de eliminar metais tóxicos, como alumínio, mercúrio e outros. Aumenta a atividade cerebral.

Levedo de cerveja: É um cogumelo unicelular rico em vitaminas do complexo B, zinco, cobre, cromo e selênio, além de outras vitaminas, sais minerais e aminoácidos. Participa da formação de neurotransmissores no cérebro, aumenta a clareza mental, combate o estresse e a depressão.

Centelha Asiática: Planta que regula a dopamina, que protege as células cerebrais dos radicais livres e estimula a sensação de bem-estar, aumentando também a memória e a capacidade de concentração.

Ginseng: Planta que ajuda a reduzir o estresse Melhora a capacidade de concentração e de memorização. Ajuda a se manter em alerta.

Ginkgo Biloba: Melhora a vascularização cerebral. Possui propriedades antioxidantes, que combatem radicais livres Apresentam papel importante na insuficiência cerebrovascular e no desempenho cerebral prejudicado.

fonte: www.sonutricao.com.br

segunda-feira, 25 de julho de 2011

ORTOREXIA

Quando seguir uma alimentação saudável se torna obsessão, pode indicar um transtorno alimentar!!!

Uma boa alimentação é fundamental para quem quer levar uma vida saudável. No entanto, tem gente que ultrapassa os limites e acaba se tornando extremamente rígido e neurótico com seus hábitos alimentares.

Mais do que uma preocupação exagerada, isso pode se tornar uma obsessão, que caracteriza a ortorexia. Trata-se de um distúrbio alimentar em que a pessoa evita completamente qualquer substância química que faça parte da composição da comida, pois acredita que apenas os alimentos naturais fazem bem ao organismo.

O ortoréxico, ou seja, “viciado em comida saudável” segue um cardápio com muitos vegetais, cereais, sem carnes, enlatados ou alimentos com corantes, conservantes e outras substâncias. Além disso, não medem esforços para comprar seus alimentos e até pagam valores muito superiores ao dos alimentos comuns.



Outros comportamentos característicos da ortorexia são planejar detalhadamente o cardápio das próximas refeições, recusar convites para comer fora de casa por medo dos pratos servidos não se adequarem à sua dieta, conferir os rótulos dos produtos ou ainda pesquisar sobre os ingredientes dos produtos industrializados para se certificar de que eles irão manter seu organismo livre de “impurezas”.

Diferenças entre anorexia e ortorexia
Embora ambos sejam distúrbios que levam a uma alimentação desequilibrada, há importantes diferenças entre anorexia e ortorexia. Enquanto na anorexia o problema está relacionado à quantidade de comida ingerida para emagrecer a todo custo, na ortorexia a questão é a preocupação quanto à qualidade dos alimentos que são colocados no prato.

A principal característica a ortorexia não é recusar comida, e sim selecionar ao extremo os alimentos que considerem seguros para sua saúde. Muitos preferem ficar sem comer a ter que recorrer a alimentos considerados “impuros”.

Tratamento para ortorexia
Com tantas manias, quem sofre de ortorexia acaba não percebendo que está exagerando na preocupação em manter uma dieta saudável e tanta obsessão pode acabar tendo o efeito contrário.

Além de uma alimentação desequilibrada por não substituir os alimentos evitados por outros de mesmo valor nutricional, anemia e carência vitamínica, o distúrbio também pode ter como consequência danos psicológicos e o isolamento social, que faz com que a pessoa se limite a relacionar somente com quem se alimente como ela.

Nestes casos, o recomendado é consultar um psicólogo ou psiquiatra para impedir que o problema se agrave. O acompanhamento psicológico para tratamento da ortorexia deve ser conciliado com uma reeducação alimentar para melhores resultados.

domingo, 24 de julho de 2011

Conheça o Benefício de Dez Variedades de Frutas

Aproveite seu próximo passeio na feira para encher o seu carrinho de frutas. Além de saborosas, elas contêm fibras e fitoquímicos que são capazes de reduzir os riscos de diversos tipos de câncer, além de constituírem importantes aliadas na luta contra o envelhecimento.

Porém, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, o hábito de comer frutas ainda é pequeno no Brasil. Os dados indicam que apenas 18,9 % da população consomem cinco porções diárias - o equivalente aos 400 gramas recomendados pela Organização Mundial da Saúde.

Se você pretende adotar uma alimentação rica em frutas, conheça as propriedades de dez variedades e saiba quais são os benefícios dessa dieta.

1. Banana: A fruta mais brasileira de todas não pode faltar no cardápio. Ótima fonte de potássio, ajuda a regular a pressão arterial. Também são ricas em vitaminas do complexo B e C. Além disso, a fruta é ideal para ingerir entre as refeições, quando bate aquela vontade de atacar um doce, já que conta com triptofano, um elemento que aumenta os níveis de serotonina, o hormônio do bem-estar.

2. Melancia: Rica em betacaroteno, a melancia é uma das frutas que mais contém água e também vitaminas do complexo A e B. Promove uma verdadeira limpeza no sistema digestivo, tanto no intestino, como no estômago.

3. Pera: Segundo um estudo realizado pelo Instituto de Medicina Social do Rio de Janeiro e publicado no Journal of Nutrition, comer três peras por dia ajuda a eliminar os quilos extras. A fruta é rica em vitamina A, C, vitaminas do complexo B, fibras e água.

4. Laranja:Já conhecida por seu alto teor de vitamina C, também são ricas em muitos outros compostos anticancerígenos. Pesquisadores descobriram que as laranjas contêm mais de 170 tipos de fitoquímicos. O consumo regular de laranjas (1 fruta ao dia ou 1 copo de suco) está significativamente associado à menor incidência de câncer de pulmão e estômago.

5. Limão: Uma pesquisa divulgada no Journal Pharm Biomed Analysis apontou que o limão facilita o metabolismo das gorduras e diminui a síntese de colesterol e de triglicérides. Além disso, é rico em vitamina C, que ajuda na absorção de ferro, é altamente antioxidante e contém limonóides, substâncias potentes no combate ao aparecimento de tumores.

6. Goiaba: Assim como o tomate, a fruta é rica em licopeno, substância que neutraliza a ação de radicais livres e estimula o sistema imunológico. Estudos apontam o licopeno como redutor de risco de câncer, principalmente de próstata.

7. Morango: Como todas as frutas vermelhas, contém catequinas, um fitonutriente rico em antioxidantes. Frutas vermelhas também são ótimas fontes de polifenóis, substâncias também encontradas nos vinhos e que, segundo estudos científicos, exerce proteção contra doenças vasculares, especialmente às relacionadas ao coração.

8. Uva: Pesquisa realizada pela Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP constatou que o bagaço de uva (casca e semente) reduz o risco de doenças cardiovasculares por ação do resveratrol. A nutricionista Solange Saavedra explica que as uvas contêm quercetina, substância que combate coágulos e inflamações. Também contém flavanóides, que são antioxidantes e combatem o mau colesterol.

9. Abacaxi: A bromelina encontrada no abacaxi é capaz de quebrar proteínas em pequenos pedaços, auxiliando na digestão de carnes e outras proteínas.













10. Mamão: A papaína encontrada no mamão é altamente digestiva. Além disso, esta fruta tem excelente poder laxante



Nove alimentos para deixar a imunidade nas alturas

Sua imunidade anda baixa? Ou, melhor ainda, você não quer dar chance para que nenhum mal afete a sua saúde? Aposte em um prato de comida bem equilibrado, principalmente com os ingredientes certos. "Os alimentos são ricos em vitaminas, minerais e outras substâncias que auxiliam na manutenção do sistema imunológico".
A seguir, confira a lista de campeões da blindagem e conheça os motivos que tornam esses alimentos poderosos aliados do organismo.

1. Frutas cítricas, como laranja, acerola, kiwi, tomate, além de brócolis, couve e pimentão verde e vermelho são ricos em vitamina C, antioxidante que aumenta a resistência do organismo.

2. Vegetais verdes escuros (brócolis, couve, espinafre), feijão, cogumelo (shimeji) e fígado são alguns dos alimentos que apresentam ácido fólico. O nutriente auxilia na formação de glóbulos brancos, responsáveis pela defesa do organismo.

3. Carne, cereais integrais, castanhas, sementes e leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico), são ricos em zinco, nutriente que combate resfriados, gripes e outras doenças do sistema imunológico.

4. Noz, castanha, amêndoa e óleos vegetais (de girassol, gérmem de trigo, milho e canola) são ricos em vitamina E. Ela é benéfica, principalmente para os idosos, agindo no combate à diminuição da atividade imunológica por conta da idade.

5. Rico em licopeno, o tomate é forte aliado para combater doenças cardiovasculares, removendo radicais livres do organismo.

6. O ômega-3 presente, por exemplo, no azeite e no salmão, auxilia as artérias a permanecerem longe de inflamações, ajudando a imunidade do corpo.

7. A castanha-do-Pará e cogumelos (Champignon) contêm selênio, um forte antioxidante que combate os radicais livres, melhorando a imunidade do corpo e acelerando a cicatrização do organismo.

8. Rico em vitaminas C, B6 e com ação bactericida, o gengibre vai além de ajudar a tratar inflamações da garganta e auxilia nas defesas do organismo.

9. A pimenta é fonte de betacaroneto, substância que se transforma em vitamina A, nutriente que protege o organismo de infecções.

Acabe de vez com a prisão de ventre

Ingerir mais líquidos e evitar o consumo de gorduras estão entre as recomendações.
Não consegue ir ao banheiro todos os dias? Saiba que essa pode ser uma das causas de estresse, desconforto abdominal, inchaço, insônia, indisposição e até mesmo hemorroidas. A prisão de ventre, ou constipação intestinal, pode ser definida como a diminuição das idas ao banheiro, com o aumento da consistência das fezes.

Porém, adotar certos hábitos pode te ajudar a reduzir os sintomas da prisão de ventre e todas as complicações que vêm junto com ela.

Coma mais fibras
São elas as responsáveis pela formação do bolo fecal, além de facilitar o trânsito dos alimentos no intestino. São, portanto, fundamentais para a manutenção da flora intestinal.

De acordo com o gastroenterologista Flavio Steinwurz, do Hospital Albert Einstein, as fibras podem ser divididas entre solúveis e insolúveis. As primeiras estão presentes em polpa de frutas e farelo de cereais e auxiliam no funcionamento do nosso metabolismo. As insolúveis - encontradas em verduras e alimentos integrais - são as que ajudam efetivamente no funcionamento intestinal, combatendo a prisão de ventre. "Deve-se ingerir de 25 a 35 gramas distribuídas ao longo do dia", recomenda o especialista.

Coma o bagaço das frutas
O gastroenterologista Roberto Rizzi, do Hospital São Luiz, explica que o bagaço de frutas possui uma alta concentração de fibras, o que melhora o funcionamento intestinal, auxilia no controle dos níveis sanguíneos de glicose e colesterol e fornece maior sensação de saciedade.
Beba muita água
É muito importante beber bastante água todos os dias, pois ela se mistura às fibras e fazem as fezes ficarem mais volumosas e pastosas, impedindo o ressecamento. "Com isso, o efeito das fibras sobre o movimento intestinal se torna mais eficaz", diz o gastroenterologista Flavio Steinwurz.

Segundo o gastroenterologista Roberto Rizzi, a necessidade diária de água varia para cada pessoa e é influenciada por diversos fatores, como a atividade física. "De maneira geral, para pessoas saudáveis, recomendamos a ingestão de dois litros de água por dia", sugere.

Pelo fato de a ingestão de água potencializar os efeitos das fibras, de nada adianta tomar litros de água por dia e não ingerir a quantidade adequada de fibras. O inverso também é valido.

Pratique exercícios
Os estudos sobre o assunto ainda são inconclusivos. É certo que, durante o exercício físico, o intestino tem o seu funcionamento estimulado, devido aos movimentos que o corpo faz. Porém, com relação ao alívio da prisão de ventre, algumas pesquisas mostram que a atividade física proporciona uma melhora, enquanto outras não conseguiram comprovar tal efeito.

Apesar disso, a prática de exercícios é essencial para a saúde, podendo contribuir de maneira até mesmo indireta para a cura da prisão de ventre.

Mastigue bem os alimentos
Mastigar bem não só ajuda o organismo a digeri-los melhor, como também evita o mal estar intestinal. A digestão de alguns alimentos já se inicia na boca, através da enzima amilase, e a mastigação faz parte desse processo. "Mastigar bem facilita o início do processo de digestão e, consequentemente, de todo o restante, incluindo o intestino", afirma o gastroenterologista Roberto Rizzi.

Fuja do estresse!
"Tanto o estresse quanto a ansiedade podem ocasionar sintomas gastrointestinais, seja ele uma prisão de ventre ou uma diarreia", conta o gastroenterologista Roberto Rizzi. Para aqueles que já sofreram do problema, o estresse pode fazer com que os sintomas retornem. Os especialistas recomendam a adoção de hobbies ou técnicas de relaxamento para a redução do estresse e da ansiedade.